O Depósito Funerário de Catástrofe do navio de San Pedro de Alcantara, foi identificado na década de 80 do século passado por Jean Yves-Blot e Maria Luisa Blot, tendo sido alvo de continuas campanhas arqueológicas tanto a nível terrestre como subaquático. A 2 de fevereiro de 1786, o navio San Pedro de Alcantara, proveniente de Calao, Peru, com aproximadamente 400 pessoas a bordo e uma valiosa carga (mais de 150 toneladas de moedas de ouro e prata, e 600 toneladas de cobre, 100 toneladas de quinquina, de 6,5 toneladas de cacau, etc.) naufragou junta à costa norte de Peniche. Deste acidente resultou uma das mais relevantes campanhas de recuperação dos salvados do século XVIII, com a participação de búzios (mergulhadores) de toda a Europa.
Oficina
Arqueólogo por um dia.
Tendo como mote o sítio arqueológico do San Pedro de Alcântara, pretende-se divulgar este episódio trágico-marítimo, e de que forma este acontecimento marcou a comunidade penichense, em termos históricos, património edificado e tradição oral. Paralelamente, pretende-se abordar a função do arqueólogo e as suas metodologias de trabalho, através da simulação de uma escavação arqueológica. Esta atividade está vocacionada para a comunidade escolar local.
Acesso grátis
Estudantes
Contacto imprensa :
Sílvia Santos
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